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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A letra do "hino" do encontro ... Vai "decorando" ...

Diário do Fronteiriço

Leôncio Severo

Permisso... paysano!
Que eu venho judiado.
O sol na moleira,
a vida campeira
batendo os “costado”.
Permisso... paysano!
Pra um mate cevado.
Que eu ando na estrada
co’a vida encilhada,
tocando o cavalo.

Sou da fronteira...
me pilcho a capricho.
Potrada é de lei,
da lida que eu sei,
aperto o serviço...
Meio gente, meio bicho...
Ninguém me maneia
...“loco das idéia”,
sou duro de queixo.

Um trago de canha,
os amigos de fé,
o pinho afinado...
tocando milongas
e algum chamamé.
Com a alma gaúcha
e um sonho dos “bueno”
eu guardo a querência...
...a vida anda braba,
e só mete a cara
quem tem a vivência.

Ah! Livramento me espera...
num finzito de tarde,
um olhar de saudade
a mirar da janela...
Lá...onde o xucro se amansa!
Na ânsia do abraço
eu apresso o passo
pra matear com ela.

6 comentários:

  1. estou postando a letra da musica de Angelo Franco " è aqui junto ao chapeu " sugerindo como MUSICA TEMA do V encontro da familia Simões Pires... Uma linda melodia com uma letra bem sugestiva para todos nós "respeitadores de nossas origens "


    É Aqui Junto Ao Chapéu
    Ângelo Franco
    Composição: Ângelo Franco

    É aqui junto ao chapéu...
    É aqui junto ao chapéu que se carraga o pensar
    Que se analisa o sentir e os rumos pra se tranquear
    Aqui se esconde o sentido de tudo que um homem faz
    E se define a vergonha que a cara pode estampar

    Eu aprendi muito cedo matenando com o meu avô
    Que o homem agente conhece no rastro que ele deixou
    Que a história não perde nada e um dia o que se passou
    Vem revelar a consciência que o sujeito carregou

    O mundo tem olhos grandes não deixa nada passar
    Enxerga o que agente planta e o que deixa de plantar
    Um dia o fruto da alma de cada um vai vingar
    Trazendo gosto à garganta conforme Deus ordenar

    Eu sei que o povo gaúcho conhece a história que tem
    E que o rio grande começa em cada homem de bem
    Cada consciência é um caminho que pode ou não ir além
    E só cuida pra aonde vai quem respeita de onde vem

    Eu sei que o povo gaúcho conhece a história que tem
    E que o rio grande começa em cada homem de bem
    Cada consciência é um caminho que pode ou não ir além
    E só cuida pra aonde vai quem respeita de onde vem

    É aqui junto ao chapéu no nosso eu mais profundo
    Que reside a diferença entre o seco e o fecundo
    Existe larga distância entre o primeiro e o segundo
    Entre os que mancham a história e os que constroem o mundo

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  2. Eu sei que o povo gaúcho conhece a história que tem
    E que o rio grande começa em cada homem de bem
    Cada consciência é um caminho que pode ou não ir além
    E só cuida pra aonde vai quem respeita de onde vem

    É aqui junto ao chapéu no nosso eu mais profundo
    Que reside a diferença entre o seco e o fecundo
    Existe larga distância entre o primeiro e o segundo
    Entre os que mancham a história e os que constroem o mundo

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  3. Vai ai uma composição de um Simões Pires , que foi premiada na XV Vigilia de Cachoeira do Sul, a qual fala de Estancia, peões, galpão, fogo de chão. O autor, que é meu sobrinho versou sobre o galpao com fogo de chão na fazenda que pertence ao meu pai , Vicentin , hepta neto de Matheus Simões Pires do galho Gaspar. Léo e Edu também heptanetos , do galho Manoel.

    SOMBRAS MILONGUEIRAS




    Letra: Péricles Soares Macedo de Almeida
    Musica : Airam Cardoso
    Marcelo Azambuja

    SOMBRAS MILONGUEIRAS








    No luar vestido de prata, milongueavam noite a dentro,
    Comovido os payadores, ao pé do fogo no centro,
    Deixavam sombras traçadas, nas paredes do galpão,
    Pareciam almas gauchas sorvendo gaita e violão .


    Entre eles o tio Léo, tio Edu e Vicentin,
    Trazendo versos lindeiros, da pena de Dom Martin,
    Cavalos e toras bruxas, os sonhos e as fantasias,
    Vida da lida campeira, retratada em poesia.

    No compasso amilongado, danças são avistadas,
    Chamas em movimentos, dourando almas sentadas,
    Cruzas de negros e pardos, pelo duro e caucasianos,
    Trocando sabedorias nas trovas que escutamos.

    As brasas clareiam pouco e os traços morrem aqui,
    Fazendo galpão tapera na Várzea Capivari,
    Fica a saudade cravada, em cepos desabitados,
    Esperando o novo encontro dos homens já falquejados.

    E hay muita cinza na espera, pedindo brasa e calor,
    Pra manter a chama acesa, num merecido valor.
    Hoje muitas são as sombras, de fogos acolhedores,
    Espalhados no Rio Grande fazendo prece aos Senhores.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Glênio.... podemos escolher várias e até fazer um cd do Encontro, mas a música que penso que deva ser escolhida, a princípio, e que irá acolher aos visitantes é DIARIO DE UM FRONTEIRIÇO, em razão do significado que tem para nós, anfitriões santanenses. No momento oportuno, submeterei às comissões do Encontro. Grande e kkloroso abraço desde a terrinha!

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  6. Bom dia ! Eu também penso assim ! Pensei também no cd ! Pensei também em usarmos o Diario Fronteiriço para o chamamento, ( ah , livramento me espera )para o convite, para motivarmos os parentes a participarem do encontro ! Por outro lado , pensei numa Musica Tema para o encontro ou algumas musicas tema para o encontro e pra isso ja sugeri duas, esperando que os demais , sugiram tambem, se esse for o caso. Continuo Vigilante, na ronda...!!! beijo grande guria, desde a Serra das Encantadas.

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