Rio Pardo
Restauração preserva o Sobrado Simões Pires
A preservação de uma das edificações mais antigas de Rio Pardo, típica do século 19, com influência da cultura portuguesa, está garantida com a restauração e reconstituição de diversos aspectos originais. As obras no Sobrado Simões Pires começaram há um ano, mas foram oficializadas publicamente ontem com a formalização do termo de compromisso de ajustamento de conduta (TAC) no Ministério Público. A promotora Christine Mendes Ribeiro Grehs e os novos proprietários do imóvel, o casal Julcy Leone Eidt e Rosi Cristina Tatsch Eidt, assinaram o documento que prevê a recuperação do prédio existente na Rua Matheus Simões, 205, no prazo de 12 meses, seguindo o projeto arquitetônico aprovado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico de Rio Pardo (Depharp).
Com a recuperação, também haverá a preservação de um marco da história de Rio Pardo. O prédio foi construído por Matheus Simões Pires, um dos primeiros comerciantes a se estabelecer na cidade, que durante muitos anos buscava com carroça mercadorias, como tecidos e louças, e as fornecia aos militares do Regimento dos Dragões. Ele também teve grande participação na política rio-pardense, assim como os descendentes da família.
A promotora explica que as obras no prédio estão em execução com projeto aprovado pelo Depharp. Observa que a assinatura do TAC tem por objetivo tornar claro à comunidade que existe compromisso com a recuperação, com previsão de conclusão. Christine Grehs lembra que abriu inquérito civil em 25 de outubro de 2006, antes da aquisição do imóvel pelos atuais proprietários. A medida do Ministério Público ocorreu após solicitar, em 2004, um levantamento da Prefeitura sobre os prédios históricos da cidade em piores condições de conservação.
O prédio se encontrava em estado de degradação, atestado pelos pareceres técnicos promovidos pelo Depharp em 17 de julho de 2007 e em 28 de janeiro de 2009. A arquiteta Vera Schultze explica que a situação era mais precária na ala esquerda do pavimento superior, onde sequer havia condições de acesso devido à queda do forro e às condições do assoalho. A parte térrea, que ainda tinha ocupação quando os novos proprietários adquiriram o prédio, na metade de 2008, encontrava-se em melhor situação.
PATRIMÔNIO
O imóvel se insere na proteção da lei estadual de 12 de novembro de 2003, que declara integrantes do Patrimônio Cultural do Estado do Rio Grande do Sul a área urbana e bens de valor histórico na cidade de Rio Pardo. Também está protegido pela Lei do Zoneamento do município, de 10 de outubro de 2006, pelo valor arquitetônico e de referencial urbano que apresenta, com sua inclusão no inventário do patrimônio cultural do Estado, cuja documentação está sob responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (Iphae).
Com a assinatura do TAC para a recuperação do Sobrado Simões Pires, chega a 15 o número de ações do Ministério Público, nos últimos 13 anos, que já garantiram a proteção patrimonial de prédios considerados de valor histórico na cidade de Rio Pardo. Os novos proprietários assumiram o compromisso de fazer o uso adequado. A intenção é usar a parte superior para as atividades do centro de ioga da proprietária, e na parte baixa disponibilizar dois conjuntos comerciais para aluguel.
http://www.gaz.com.br/noticia/79157-restauracao_preserva_o_sobrado_simoes_pires.html
Com a recuperação, também haverá a preservação de um marco da história de Rio Pardo. O prédio foi construído por Matheus Simões Pires, um dos primeiros comerciantes a se estabelecer na cidade, que durante muitos anos buscava com carroça mercadorias, como tecidos e louças, e as fornecia aos militares do Regimento dos Dragões. Ele também teve grande participação na política rio-pardense, assim como os descendentes da família.
A promotora explica que as obras no prédio estão em execução com projeto aprovado pelo Depharp. Observa que a assinatura do TAC tem por objetivo tornar claro à comunidade que existe compromisso com a recuperação, com previsão de conclusão. Christine Grehs lembra que abriu inquérito civil em 25 de outubro de 2006, antes da aquisição do imóvel pelos atuais proprietários. A medida do Ministério Público ocorreu após solicitar, em 2004, um levantamento da Prefeitura sobre os prédios históricos da cidade em piores condições de conservação.
O prédio se encontrava em estado de degradação, atestado pelos pareceres técnicos promovidos pelo Depharp em 17 de julho de 2007 e em 28 de janeiro de 2009. A arquiteta Vera Schultze explica que a situação era mais precária na ala esquerda do pavimento superior, onde sequer havia condições de acesso devido à queda do forro e às condições do assoalho. A parte térrea, que ainda tinha ocupação quando os novos proprietários adquiriram o prédio, na metade de 2008, encontrava-se em melhor situação.
PATRIMÔNIO
O imóvel se insere na proteção da lei estadual de 12 de novembro de 2003, que declara integrantes do Patrimônio Cultural do Estado do Rio Grande do Sul a área urbana e bens de valor histórico na cidade de Rio Pardo. Também está protegido pela Lei do Zoneamento do município, de 10 de outubro de 2006, pelo valor arquitetônico e de referencial urbano que apresenta, com sua inclusão no inventário do patrimônio cultural do Estado, cuja documentação está sob responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (Iphae).
Com a assinatura do TAC para a recuperação do Sobrado Simões Pires, chega a 15 o número de ações do Ministério Público, nos últimos 13 anos, que já garantiram a proteção patrimonial de prédios considerados de valor histórico na cidade de Rio Pardo. Os novos proprietários assumiram o compromisso de fazer o uso adequado. A intenção é usar a parte superior para as atividades do centro de ioga da proprietária, e na parte baixa disponibilizar dois conjuntos comerciais para aluguel.
http://www.gaz.com.br/noticia/79157-restauracao_preserva_o_sobrado_simoes_pires.html
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